Seleção Sexual

A seleção sexual, uma situação singular do mecanismo de seleção natural neodarwinista, representa a preferência por gêneros (macho ou fêmea) de algumas espécies, por exemplo, a humana, determinadas aves, primatas, quelônios e anfíbios, na escolha do parceiro ou parceira com melhores características reprodutivas e pós-reprodutivas.

Espécies com esse padrão de seleção utilizam variados mecanismos especializados de atração e conquistas, sendo: o porte físico (a imponente agressividade e força), a coloração da plumagem e penas, a sonorização (emissão de sons), o exibicionismo (dança de corte), a exalação odorífera (cheiro com significado biológico) e o cuidado parental (dependência da prole após o nascimento), onde cada um desses demonstra a aptidão de procriação e transmissão genética.
 

Normalmente, trata-se de estratégias naturais e instintivas em geral sobre os machos, considerando a aparência e o bem-estar (a saúde) do organismo “pretendente”, visto que o processo de acasalamento não somente envolve a reciprocidade, mas o resultado da competição intraespecífica, promovida por dois ou mais indivíduos do mesmo gênero.

Na espécie humana é observado simultaneamente tanto um comportamento social masculino quanto um feminino, contrapondo-se à naturalidade evolutiva, contudo respectivamente de curta e de longa duração conforme a tendência moderna, mediado pelo aspecto modal, às vezes perceptível através da estrutura corporal ou a diferença entre as classes (poder aquisitivo ou grau de instrução).

Assim, os homens demonstram suas aptidões (musculatura, capacidade intelectual e financeira), como atributos de conquista, associadas às características biológicas (incessante produção de espermatozoides), para intensificar suas relações, ampliando o número de parceiras e consequentemente obtendo prazer, bem como “colaborando” com a disseminação de sua espécie.

Já as mulheres são avaliadas pela fisionomia, a beleza e a estruturação corpórea, como indicativos de padrão gestacional adequado à multiplicação, evidenciando a capacidade normal de manutenção do desenvolvimento da prole (do feto), durante os nove meses de gestação e atenção materna após o nascimento.

Portanto, por análise da seleção sexual, desconsiderando a afinidade entre os seres (a monogamia), seria o indivíduo humano masculino um organismo procriador em série; e o feminino, obedecendo a ovulação, a fecundação, a gestação e o cuidado parental.

Ler matéria completa