Implante contraceptivo

A gravidez indesejada afeta significativamente a vida de um casal, desencadeando consequências psicológicas e até mesmo financeiras. Diante disso, é importante realizar o planejamento familiar para que uma nova criança só seja gerada no momento oportuno.

Para evitar uma gravidez indesejada, existem diversos Alguns são permanentes e só podem ser desfeitos cirurgicamente; em outros, no entanto, a fertilidade é retomada logo após a interrupção do uso, são os chamados métodos reversíveis. Entre esses últimos, podemos citar os implantes contraceptivos, que são colocados no tecido subcutâneo.

Os implantes, como já salientado, são cápsulas ou bastões que são colocados sob a pele, onde liberam progestagênios para inibir a ovulação e modificar o muco cervical. Normalmente eles são colocados por um profissional na porção interior do braço, mais ou menos a 8 cm acima do cotovelo na posição vertical. Os implantes podem ficar inseridos no braço da mulher por até três anos. Após esse período, ele deverá ser removido.

Os implantes podem mudar o ciclo menstrual da mulher, uma vez que são produzidos à base de progestagênios. Entre os principais problemas, está o aumento de acne, ganho de peso e surgimento de sangramento irregular que pode ser seguido da falta de menstruação (amenorreia). O aumento do fluxo é pouco relatado. É importante frisar que, assim que o implante é retirado, os ciclos menstruais voltam ao normal, assim como a fertilidade.

O implante, apesar de alterar o ciclo menstrual, apresenta alguns benefícios. As usuárias desse método normalmente relatam uma diminuição da e das dores pélvicas. O uso também está relacionado com a diminuição de casos de gravidez ectópica e de doença inflamatória pélvica.

Além dos benefícios citados, podemos destacar o efeito de longa duração do método, que tem eficácia por três anos. Também é importante dizer que o implante não interfere na relação sexual e nem mesmo no aleitamento.

Os implantes contraceptivos não protegem contra doenças sexualmente transmissíveis, assim como os outros métodos hormonais. Para evitar a contaminação por HIV e outras DSTs, é importante fazer uso de

Por Ma. Vanessa dos Santos

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha Dos. “Implante contraceptivo”; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/implante-contraceptivo.htm>. Acesso em 27 de setembro de 2016.

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