Exercícios: Reino das Plantas
Briófitas como bioindicadores
As briófitas, assim como os liquens, são extremamente sensíveis à poluição atmosférica. Estudos comprovaram que musgos e hepáticas toleram apenas quantidades muito baixas de poluentes atmosféricos, principalmente o dióxido de enxofre (SO2), um poluente comum originado de diversas atividades industriais.
Em áreas sujeitas a esse poluente, as briófitas são muito raras ou praticamente inexistentes. Assim, essas plantas atuam como bioindicadores, seres vivos cuja presença ou ausência permite avaliar a qualidade do ar ou da água em certa região ou ecossistema.
1. Com base na leitura do texto responda:
a) O que é o dióxido de enxofre?
b) Os musgos são tolerantes ao dióxido de enxofre?
c) O que são plantas biodicadoras?
Xaxim
É provável que você já tenha ouvido falar em xaxim, um material fibroso utilizado em vasos ornamentais e que até a década de 1990 era encontrado com frequência em floriculturas e lojas de jardinagem. O xaxim é um conjunto de fibras oriundas do caule da samambaia arborescente conhecia como samambaiaçu ou samambaia-imperial (Dicksonia sellowiana). Essa samambaia, que pode atingir mais de 5m de altura e possui folhas compostas de até 2m de comprimento, é nativa da Mata Atlântica.
A extração desenfreada e criminosa do xaxim levou à diminuição das populações de samambaiaçu nas matas. A espécie foi incluída na lista das espécies ameaçadas de extinção, divulgada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A extração do xaxim está proibida no Brasil desde 2001, e os infratores podem responder a processo judicial.
Atualmente vasos feitos da casca do coco ou de pneus reciclados são usados no lugar do xaxim. Essa medida mostra que o ser humano pode encontrar alternativas que assegurem o uso sustentável dos recursos.
2. Com base na leitura do texto responda:
a) O que é o xaxim?
b) O que vem sendo utilizado atualmente no lugar do xaxim?
Pinhões e gralhas-azuis
A gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), ave símbolo do Paraná, é um animal com um curioso hábito: ela coleta os pinhões da araucária e os enterra no solo, em diferentes locais, para ingeri-los depois. Nem todas as sementes enterradas, entretanto, são comidas posteriormente. Dessa maneira, alguns pinhões acabam germinando e originando novos indivíduos adultos do pinheiro-do-paraná.
3. Com base na leitura do texto responda:
a) Qual a importância da gralha-azul para as araucárias?
b) O que acontece com as sementes de pinhão enterradas pela gralha-azul?