Células Diploides e Haploides

A classificação das células em haploides (N), diploides (2N), ou mais além, os casos de poliploidias: triploides (3N), tetraploides (4N) e pentaploides (5N), seguem a caracterização do teor cromossômico (o genoma) contido no interior do núcleo das células eucariontes.

Normalmente, as células somáticas, as que compõem os tecidos e órgãos do corpo humano, com exceção das células reprodutivas, possuem quantificação gênica diploide, ou seja, possuem pares de cromossomos homólogos unidos a partir da fusão de núcleos germinativos haploides das células reprodutivas, espermatozoide e óvulo, situação denominada de cariogamia ou anfimixia.

Já as configurações poliploides (ou euploides), com três ou mais conjuntos completos de cromossomos, são condições comuns no reino vegetal e mais raro em animais. No gênero das Rosáceas, o número poliploide de algumas espécies chega a se repetir oito vezes, conteúdo octoploide. Nas drosófilas (pequenas moscas), além do tipo cromossômico plumulado, esses animais apresentam cinco pares de homólogos (pentaploides).

Em tecidos vegetais de reserva nutritiva, a exemplo o endosperma (albúmen), as células triploides são formadas pela união de dois núcleos polares N do gametófito feminino a uma das células espermáticas, também haploide, provenientes do gametófito masculino.

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