Respiração pulmonar

O corpo humano realiza dois tipos de respiração: a e a pulmonar. A primeira é um processo que ocorre no interior das células e é responsável pela obtenção de energia. A segunda, por sua vez, é responsável por disponibilizar oxigênio para as células realizarem a respiração celular e retirar o gás carbônico resultante desse processo do nosso corpo.

A respiração pulmonar inicia-se com a entrada do ar pelas fossas nasais. Nessa região, o ar é filtrado e umedecido graças à presença de pelos e muco. Além disso, em razão do tecido conjuntivo da cavidade nasal ser amplamente vascularizado, o ar é aquecido nesse local. Nas fossas nasais, também existem células sensoriais que permitem o sentido do olfato.

Após passar pelas fossas nasais, o ar segue em direção à faringe, uma estrutura comum ao sistema digestório e . Em seguida, vai em direção à laringe, que é um tubo longo onde ocorre pequena retenção de partículas e onde se localizam as pregas vocais, que permitem a fala.

Conectada à laringe, localiza-se a traqueia, um tubo formado por 15 a 20 peças de cartilagem em forma de C que impedem que essa estrutura entre em colapso. Na traqueia, existe um tecido ricamente vascularizado que permite que o ar mantenha-se úmido e aquecido. Além disso, existem glândulas seromucosas e células caliciformes que produzen secreção que atua na retirada de partículas. Os cílios presentes nesse local ajudam a deslocar o muco juntamente às partículas até a faringe, onde ele é engolido.

A traqueia então se bifurca em dois brônquios, que penetram nos pulmões. Os brônquios ramificam-se até que resultam nos bronquíolos, os quais também se ramificam. Assim como na traqueia, o ar é aquecido, umidificado e limpo na região dos brônquios e bronquíolos.

Na extremidade dos bronquíolos, encontram-se os alvéolos pulmonares, que são estruturas que se assemelham a pequenos sacos ou câmaras. Essas estruturas estão bastante próximas aos capilares, característica que permite a realização de trocas gasosas, conhecidas como hematose.

Nos capilares, o oxigênio presente no interior dos alvéolos difunde-se para o interior do capilar e liga-se à hemoglobina. O oxigênio é então levado pelo sangue para todas as células do corpo para que possa ser usado no metabolismo celular. O gás carbônico presente no sangue, por sua vez, faz o caminho inverso, passando dos capilares para o interior dos alvéolos, de onde segue pelas vias respiratórias para fora do corpo.

O processo de respiração pulmonar só é possível graças a dois movimentos respiratórios: a inspiração, que garante a entrada do ar, e a expiração, que permite a saída do ar. Na inspiração, o músculo do diafragma desce e os músculos intercostais contraem-se. Isso ocasiona um aumento da caixa torácica e diminuição da pressão em seu interior, permitindo a entrada de ar. Já na expiração, o diafragma sobe, os músculos intercostais relaxam, a caixa torácica diminui e a pressão no interior aumenta, forçando a saída do ar.

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