Monotremados

Os monotremados são os únicos representantes vivos da Subclasse Prototheria, Superdivisão Australosphenida. Na atualidade, existem somente cinco animais pertencentes a esta ordem, divididos em duas Famílias: Ornithorhynchidae, representada pelo ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus); e Tachyglossidae, contendo indivíduos chamados popularmente de équidnas (Tachyglossus aculeatus, Zaglossus attenboroughi, Zaglossus bartoni e Zaglossus bruijnii). Todas estas espécies são encontradas somente na Oceania, mais especificamente na Austrália e Nova Guiné, embora as três últimas se encontrem criticamente em perigo, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, IUCN.

Apesar de possuírem pelos, glândulas mamárias e coração com quatro cavidades, os monotremados apresentam diferenças gritantes, se comparados à maioria dos mamíferos. Tais animais, por exemplo, põem ovos, entre 12 e 20 dias após a gestação, sendo incubados em ninhos, no caso dos ornitorrincos; ou em bolsas localizadas no ventre da mãe, no caso das équidnas. Após o nascimento, os filhotes se alimentam do leite que emana de uma área especializada na pele materna, chamada auréola, e recebem cuidado parental por cerca de cinco anos. Outras diferenças incluem a ausência de tetas e dentes, a existência de somente uma abertura para a eliminação de fezes e urina, e para a cópula e ovoposição; e a presença de focinhos ou bicos altamente especializados. Quanto a estes, são coriáceos, e contêm receptores eletromagnéticos utilizados, principalmente, para detectar presas.

Uma curiosidade adicional sobre tais animais é que os machos possuem esporões em suas patas traseiras cujo veneno é tão potente quanto o de uma serpente peçonhenta!

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