Órgãos análogos e homólogos

Desde a origem da vida, os seres vivos evoluem e se adaptam aos mais diversos tipos de hábitats. A evolução dos seres vivos consiste na adaptação dos organismos ao ambiente em que estão inseridos. Essa adaptação ocorre pela necessidade de os organismos se manterem vivos, gerando descendentes férteis para perpetuar a espécie, mesmo ocorrendo algumas adaptações ao longo das gerações. Comparando a anatomia de organismos, percebe-se um grau de parentesco entre eles, evidenciado pela presença de órgãos análogos e órgãos homólogos.

Órgãos análogos são órgãos que têm a mesma função em diferentes tipos de seres vivos, mas que possuem origem embrionária e estruturas diferentes. Na figura abaixo podemos observar exemplos de animais que possuem órgãos análogos. Espinhos nos cactos e nas eufórbias; asas nos insetos e nas aves; corpo alongado nas cobras e lampreias; nadadeiras em tubarões e golfinhos; e patas posteriores nos sapos e gafanhotos. Todos são exemplos de órgãos que possuem a mesma função, porém, como dito antes, com estruturas e origens diferentes.

Órgãos homólogos são órgãos que têm origem embrionária semelhante, porém podem ou não desempenhar as mesmas funções. Isso nos leva a crer que diferentes seres vivos tiveram um ancestral comum, que, conforme evoluía, originou novas espécies, desenvolvendo e adaptando os órgãos de acordo com suas necessidades. Por exemplo: braço humano, asas de morcego, nadadeiras anteriores de um golfinho.

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