Exercícios Resolvidos: Relações Ecológicas

1 – (ENEM 2011) Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela. BERTOLDI, O.G.; VASCONCELOS, J.R. Ciências & Sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de:
a) comensalismo
b) inquilinismo
c) cooperação
d) predatismo
e) mutualismo
Letra: D
2 – (UFRGS 2012) Considere as seguintes afirmações sobre as interações intraespecíficas desarmônicas.
I – O canibalismo sexual observado em fêmeas de louva-a-deus é um exemplo desse tipo de interação.
II – Esse tipo de interação não ocorre em plantas.
III – A disputa por fêmeas entre machos de uma espécie exemplifica esse tipo de interação.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Letra: C
3 – (PUCRS 2012/1) As plantas de maracujá possuem a capacidade de produzir néctar em estruturas localizadas ao longo do caule, pecíolos e folhas. A presença dessas estruturas promove a atração de algumas formigas que se alimentam do néctar. Essas formigas promovem a proteção do maracujazeiro contra herbívoros. A relação ecológica interespecífica existente entre o maracujazeiro e essas formigas pode ser definida como:
a) Protocooperação.
b) Comensalismo.
c) Inquilinismo.
d) Mutualismo.
e) Predação.
Letra: A
4 – (UFRGS 2010) Considere as seguintes interações entre seres vivos de uma comunidade.
1 – As garças-vaqueiras que se alimentam de carrapatos ectoparasitas de búfalos.
2 – Algas e fungos que formam os liquens.
3 – Duas espécies de cracas que convivem em litorais rochosos e utilizam os mesmos recursos.
Os casos referidos em 1, 2 e 3 são, respectivamente, exemplos de:
a) comensalismo, mutualismo e predatismo.
b) comensalismo, mutualismo e competição.
c) protocooperação, amensalismo e predatismo.
d) protocooperação, mutualismo e competição.
e) protocooperação, amensalismo e competição.
Letra: D
5 – (ENEM-2013) As fêmeas de algumas espécies de aranhas, escorpiões e de outros invertebrados predam os machos após a cópula e inseminação. Como exemplo, fêmeas canibais do inseto conhecido como louva-a-deus, Tenodera aridofolia, possuem até 63% da sua dieta composta por machos parceiros. Para as fêmeas, o canibalismo sexual pode assegurar a obtenção de nutrientes importantes na reprodução. Com esse incremento na dieta, elas geralmente produzem maior quantidade de ovos.
BORGES, J. C. Jogo mortal. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado)
Apesar de ser um comportamento aparentemente desvantajoso para os machos, o canibalismo sexual evoluiu nesses táxons animais porque:
A) promove a maior ocupação de diferentes nichos ecológicos pela espécie.
B) favorece o sucesso reprodutivo individual de ambos os parentais.
C) impossibilita a transmissão de genes do macho para a prole.
D) impede a sobrevivência e reprodução futura do macho.
E) reduz a variabilidade genética da população.
Letra: B
6 – O controle biológico, técnica empregada no combate a espécies que causam danos e prejuízos aos seres humanos, é utilizado no combate à lagarta que se alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas espécies de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas em questão. Os embriões da vespa se alimentam do conteúdo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta se desenvolvam. Assim, é possível reduzir a densidade populacional das borboletas até níveis que não prejudiquem a cultura. A técnica de controle biológico realizado pela microvespa Trichogramma sp. consiste na:
A) introdução de um parasita no ambiente da espécie que se deseja combater.
B) introdução de um gene letal nas borboletas, a fim de diminuir o número de indivíduos.
C) competição entre a borboleta e a microvespa para a obtenção de recursos.
D) modificação do ambiente para selecionar indivíduos melhor adaptados.
E) aplicação de inseticidas a fim de diminuir o número de indivíduos que se deseja combater.
Letra: A
7 – (ENEM-2013) No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de peixes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espécies com nichos ecológicos semelhantes.
PETESSE, M.L.; PETRERE, JR., M. Ciência Hoje. São Paulo, n. 293, v. 49, jun. 2012 (adaptado).
Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado pelo (a)
A) Redução do fluxo gênico da espécie nativa.
B) Diminuição da competição intraespecífica.
C) Aumento da competição interespecífica.
D) Isolamento geográfico dos peixes.
E) Extinção de nichos ecológicos.
Letra: C