Exercícios Resolvidos: Alelos Múltiplos

1.       Qual é a prole de um coelho selvagem heterozigoto para himalaia com uma fêmea chinchila heterozigota
para albina?
a) selvagem 50% – chinchila 25% – albino 25%
b) selvagem, chinchila, himalaia e albino – 25% cada
c) selvagem 50% – chinchila 25% – himalaia 25%
d) selvagem 25% – chinchila 50% – himalaia 25%
e) Nenhum dos itens é correto.

2.       Os grupos sanguíneos ABO representam um exemplo de:
a) herança poligênica                    b) alelos múltiplos                          c) pseudo-alelismo         d) interação gênica

3.       Se um macho aguti, filho de um aguti com um himalaio (ambos homozigotos), cruzar com uma fêmea chinchila para albino, produzirá coelhos com quais genótipos e fenótipos?
4.       Num banco de sangue foram selecionados os seguintes doadores: grupo AB – 5; grupo A – 8;
grupo B – 3; grupo O – 12. O primeiro pedido de doação partiu de um hospital que tinha dois pacientes nas
seguintes condições:
Paciente I: possui ambos os tipos de aglutininas no plasma.
Paciente II: possui apenas um tipo de antígeno nas hemácias e aglutinina b no plasma.
Quantos doadores estavam disponíveis para os pacientes I e II, respectivamente?
a) 5 e 11                              b) 12 e 12                            c) 8 e 3                                 d) 12 e 20                            e) 28 e 11
5.       Mariazinha, criança abandonada, foi adotada por um casal. Um ano mais tarde, Antônio e Joana,
dizendo serem seus verdadeiros pais, vêm reclamar a filha. No intuito de comprovar a veracidade dos fatos, foi
exigido um exame do tipo sangüíneo dos supostos pais, bem como de Mariazinha. Os resultados foram:
Antônio B, Rh+; Joana A, Rh-; Mariazinha O, Rh-.
Você concluiria que:
a) Mariazinha pode ser filha de Joana, mas não de Antônio.
b) Mariazinha não é filha do casal.
c) Mariazinha é filha do casal.
d) Existe a possibilidade de Mariazinha ser filha do casal, mas não se pode afirmar.
e) Mariazinha pode ser filha de Antônio, mas não de Joana.
6.       O pai de uma criança do grupo sanguíneo A e Rh+, cuja mãe é B e Rh-, poderia ser:
a) AB e Rh+                        b) AB e Rh-                        c) B e Rh+                           d) A e Rh-                           e) O e Rh+
7.       Para que ocorra a possibilidade da eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido) é
preciso que o pai, a mãe e o filho tenham respectivamente, os tipos sanguíneos:
a) Rh+, Rh-, Rh+                              b) Rh+, Rh-, Rh-                               c) Rh+, Rh+, Rh+
d) Rh+, Rh+, Rh-                              e) Rh-, Rh+, Rh+
8.       Uma mulher recebeu uma transfusão sangüínea. Seu primeiro filho nasce com eritroblastose fetal.
Classifique, quanto ao grupo sangüíneo Rh , a mulher, seu marido, a criança e o sangue que a mulher recebeu na
transfusão:
a) Rh-, Rh+, Rh-, Rh-
b) Rh-, Rh+, Rh+, Rh+
c) Rh-, Rh+, Rh-, Rh+
d) Rh-, Rh-, Rh+, Rh-
e) Rh+, Rh-, Rh-, Rh+
Respostas:
1.  CCh x Cchc
CCch Cc ChCch  Chc    = 50% selvagem, 25% chinchila, 25% himalaia.
Letra C.
2. Letra C.
3. Pais: CC x ChCh
Filho: CCh
Cruzamento:   CCh x Cchc
CCch Cc  ChCch  Chc   = 50% aguti, 25% chinchila, 25% himalaio
4. Paciente I: Tipo O (ambos os tipos de aglutininas no plasma).
Paciente II: Tipo A (possui aglutinina b no plasma).
O paciente I pode receber somente sangue do tipo O, tem-se então 12 doadores.
O paciente II pode receber sangue do tipo O, e do tipo A, tem-se então 20 doadores.
5.  Antônio =  B+ = genótipos possíveis = IBIB / IBi    RR / Rr
Joana =  A- = genótipos possíveis = IA IA / IA i      rr
Mariazinha = O- = genótipos possíveis = ii           rr
Mariazinha pode ser filha de Antônio e Joana considerando que Antônio tenha o genótipo IBi e Rr, e Joana tenha o genótipo IA i e rr,  eles podem ter fornecido os alelos “i” e “r” para o fenótipo O e Rh-, mas não podemos afirmar com certeza se eles são os pais.
Letra D.
6. Sabendo que a mãe é B, o seu genótipo para o tipo sanguíneo é IBi, onde a criança herda o alelo “i”. Se a mãe for  IBIB,  a criança não poderia ter sangue tipo “A”, pois necessariamente herdaria o alelo IB que poderia fornecer um fenótipo de tipo sanguíneo A ou AB.
Sabemos então que a criança possui genótipo  IAi, portanto se ela recebeu um alelo “i”, só poderá ter recebido o alelo  “IA“ do pai, conclui-se que o pai possui tipo sanguíneo A ou tipo AB.
Sabendo que a mãe é Rh negativo, o seu genótipo é rr, onde a criança herda o alelo “r”. Se a criança é Rh positivo, ela necessariamente necessita de um alelo “R”, portanto ela só poderá receber este alelo do pai, concluindo-se que o pai possui Rh positivo também.
Letra A.
7. Na eritroblastose fetal, necessariamente a mãe deve ser Rh negativo e o filho Rh positivo, para o filho ser Rh positivo, o pai também deve ser Rh positivo.
Letra A.
8. Na eritroblastose fetal, necessariamente a mãe deve ser Rh negativo e o filho Rh positivo, para o filho ser Rh positivo, o pai também deve ser Rh positivo, se a eritroblastose ocorreu na primeira gravidez, conclui-se que o sangue recebido na transfusão também é Rh positivo.
Letra B.